quarta-feira, 6 de abril de 2011

UE propõe banir carros movidos a gasolina e diesel

segunda, 04 abril 2011 . O Estado de S. Paulo
A União Europeia quer transformar em realidade o sonho dos ecologistas de banir os carros movidos a gasolina e diesel. A ideia é acabar com esses combustíveis nas cidades europeias até 2050.

Na semana passada, Bruxelas propôs proibir carros movidos a "combustíveis convencionais" nas ruas de cidades como Paris, Londres, Madri e Berlim, onde apenas carros elétricos ou transportes públicos seriam autorizados. A proposta, que causou polêmica, tem o objetivo de reduzir de forma drástica as emissões de CO2. Até 2050, a UE quer baixar em 60% seus níveis de emissões, em comparação a 1990.

Mas, para isso, precisará adotar outras medidas, como reduzir os transportes marítimo e aéreo e triplicar a rede ferroviária, diminuindo, assim, o uso de estradas. "Podemos acabar com a dependência do petróleo sem sacrificar a eficiência da economia nem comprometer a mobilidade", disse o comissário europeu de Transportes, Siim Kallas. Ele, porém, admitiu que o objetivo é "muito ambicioso" e exigirá uma "profunda transformação" na forma de locomoção.

Apesar de a Europa ter o melhor sistema de transporte público do mundo, os carros ainda representam 75% da locomoção nas cidades.

Cenário. Se as mudanças avançarem, apenas 50% dos carros que circulam no perímetro urbano poderão utilizar gasolina até 2030. "Isso exigirá mudança de comportamento", disse Kallas.

Nas estradas, os carros a gasolina ainda seriam permitidos. Até os anos 30, a meta é triplicar o número de trens de alta velocidade no continente. Segundo a UE, o projeto melhoraria o trânsito, o meio ambiente e a saúde da população.

No setor aéreo, a meta dos europeus é incentivar a redução dos voos de curta distância, que emitem, proporcionalmente, alta taxa de CO2. A migração para os trens também seria proposta para as viagens em que as distâncias são menores do que 300 quilômetros.

Recursos.
Para bancar essa revolução, a UE precisará investir 1,5 trilhão de euros nos próximos 40 anos. O montante parece alto, mas, segundo a Comissão Europeia, é equivalente a sete anos de importação de petróleo. Por ano, o continente europeu gasta 210 bilhões de euros para importar o combustível.

A resistência, porém, será, acima de tudo, política: será preciso convencer os 27 países do bloco a seguir o plano. Os países escandinavos já indicaram que a proposta é "inovadora e revolucionária" e estão dispostos a discuti-la. Os governos terão de seis meses a um ano para fazer seus comentários e iniciar as negociações sobre o plano final.

As reações negativas começaram a surgir depois do anúncio do projeto. O Greenpeace comemorou a ideia, mas afirmou que a UE não tem hoje uma estratégia coerente para permitir que esse ambicioso projeto se transforme em realidade.

As críticas mais duras foram feitas pelos fabricantes de carros. Para a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis, a UE está dando um "sinal equivocado" ao propor o fim dos carros movidos a gasolina.

Na Espanha, os fabricantes reagiram e argumentaram que os veículos a diesel já conseguiram reduzir em 99% a taxa de emissões de partículas em apenas cinco anos.

Jamil Chade

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Novos combustíveis começam a fazer parte do dia a dia dos brasileiros

Já familiarizados com o biodiesel e o etanol, agora os brasileiros começam a entrar em contato com novas matrizes energéticas "verdes" no dia a dia. Entre as mais recentes inovações neste campo que são colocadas em prática em projetos-piloto no país estão o diesel de cana-de-açúcar e o óleo de cozinha usado.

O McDonald’s no Brasil decidiu trocar a produção de sabão pela do biodiesel a partir dos 3 milhões de litros de óleo de cozinha utilizados na fritura de frango empanado e batatas. A ideia veio há quase três anos da parceira Martin-Brower, empresa multinacional que faz todo o trabalho logístico da rede de fast food. O projeto experimental, que abrange 20 lojas, rende entre 2 mil e 3 mil litros de biodiesel por mês.

O objetivo para o ano que vem é expandir a coleta do resíduo para todas as 584 lojas no Brasil, atendidas por uma frota de 170 veículos. De acordo com o diretor de contas nacionais e internacionais da Martin-Brower, José Augusto Rodrigues Santos, com a extensão para toda a rede o potencial de produção será de 2 milhões de litros de biodiesel por ano. Isso significa quase a metade da demanda por combustível da frota, de 5 milhões de litros de diesel por ano.

Santos explica que a ideia é, inclusive, construir uma usina de biodiesel na sede da empresa, o que reduziria os custos de transporte entre a Martin-Brower, em Osasco (SP), e a usina que transforma o óleo em combustível, localizada em Sumaré (SP), distantes cerca de 100 km. “A expectativa é de que o biodiesel esteja 3% a 15% abaixo do preço do diesel”, ressalta.

A maioria dos caminhões em circulação com o combustível é abastecida com B5 (mistura de 5% de biodiesel com o diesel), mas a empresa já faz testes com B20 (mistura de 20% do biodiesel ao diesel comum) em quatro caminhões e um com o B100 (100% de biodiesel). “Queremos ter autorização definitiva para usar a mistura acima do B5 de forma permanente. Neste caso, não seria só o motor, o equipamento de refrigeração também receberia o biodiesel”, explica o executivo.
O projeto implementado, da forma que imaginamos, reduz 26% das emissões de gases de efeito estufa"
José Augusto R. Santos, da Martin-Brower

Batatinhas fritas e crédito de carbono
O último passo do projeto é emitir certificados de redução de efeito estufa e vender no mercado como crédito de carbono. “O projeto implementado, da forma que imaginamos, reduz 26% das emissões de gases de efeito estufa”, avalia Santos, que acredita que o modelo possa ser adotado pelo McDonald’s em outros países.

A iniciativa é só uma entre diversos ciclos fehados existentes em empresas para a produção de biocombustível. Os grandes frigoríficos, por exemplo, utilizam o sebo bovino para a produção de biodiesel. O material é considerado um problema porque requer tratamento especial para descarte.

Apesar do apelo sustentável das iniciativas, o diretor para o segmento automotivo da Roland Berger Strategy Consultants, Stephan Keese, acredita que esse tipo de ação não ganhará força em escala de produção, restringindo-se apenas a operações localizadas, de acordo com o interesse de cada empresa.

Bactéria 'faz' segunda geração de biodiesel
Nas ruas de São Paulo, a população pode conferir de perto os ônibus abastecidos com o biodiesel derivado da cana-de-açúcar. Desde julho, com o apoio da Prefeitura de São Paulo e a parceria da Mercedes-Benz e Petrobras, a produtora americana do biocombustível Amyris Biotechnologies iniciou um projeto piloto no qual três ônibus do transporte urbano público serão abastecidos com 5% do biodiesel de cana-de-açúcar enquanto outros três serão abastecidos unicamente com o novo biocombustível.

A novidade desta tecnologia é que, além de ser um combustível puro e livre de enxofre – o grande problema do diesel -, ele não entra no debate do uso de grãos comestíveis como matéria-prima de combustíveis. “Há uma pressão enorme sobre a indústria por causa do biodiesel. Cerca de 80% do vendido no país é feito da soja”, explica o membro do comitê técnico de tecnologia a diesel da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), Christian Wahnfired.

Por esse motivo, o diesel de cana-de-açúcar foi aprovado pelos organismos reguladores dos Estados Unidos, que o consideraram o biocombustível menos poluente e que não atenta contra a produção de alimentos. O engenheiro explica que o novo biodiesel é produzido com a ajuda de uma bactéria especial, que transforma o caldo de cana em óleo (veja infográfico acima). Segundo Wahnfired, apenas quem produz tal levedura pode fabricá-lo.

O maior desafio da nova tecnologia é a escala de produção, já que ainda é mais cara do que a do biodiesel feito a partir de sementes. Em Campinas, a empresa de biotecnologia produz de 5 mil a 6 mil litros por mês do biodiesel de cana para o projeto piloto. A escala industrial deve ser atingida entre 2011 e 2012. Para isso, a Amyris espera se unir a grandes produtores locais de etanol, como a Cosan, Bunge e Açúcar Guarani. “Demanda o Brasil tem. O país consome 45 bilhões de litros de diesel por ano”, ressalta Wahnfired.
Nos próximos anos, os cultivos de pinhão-manso, palma já estarão em fase madura para o início da produção de novos biocombustíveis.

Substitutos de grãos usados na alimentação
Mas a evolução continua. Nos próximos anos, os cultivos de pinhão-manso, palma, entre outras plantas que produzem óleos vegetais, já estarão em fase madura para o início da produção de novos biocombustíveis. Segundo Christian Wahnfired, o rendimento desses vegetais é muito maior que o de grãos utilizados na alimentação, como o milho e a soja. “A soja rende 500 kg de óleo por hectare. Já a palma rende cinco toneladas por hectare”, exemplifica.

Para o consultor de mercado Stephan Keese, os biocombustíveis continuarão um negócio rentável no país e ele não será afetado pela chegada dos veículos elétricos. “Não existe competição entre as tecnologias. As duas, juntas, garantem um balanço melhor”, afirma Keese. Segundo ele, o Brasil não irá se tornar um grande exportador de biodiesel devido à pressão política de Estados Unidos e Europa.

“Temos uma possibilidade de exportar para países próximos como Uruguai, Paraguai e Argentina”, diz. No entanto, na opinião do analista, o país continuará a ser o que melhor tira proveito desse tipo de tecnologia.

Priscila Dal Poggetto

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Um ciclo fechado com óleo de fritura

Um projeto de ciclofechado, envolvendo o McDonald’s e a empresa de logística Martin-Brower, entrou em ação recentemente. Por meio dele, o óleo utilizado nos restaurantes da rede no Brasil é transformado em biocombustível para abastecer caminhões. O toque final fica por conta do fato de que os veículos a serem abastecidos – da Martin Brower – são os mesmos que entregam os produtos para a rede de fast-food.


Assim, a produção de biocombustível fecha de ponta a ponta: os veículos da Martin-Brower que fazem o abastecimento do McDonald’s testam biocombustível produzido a partir do óleo de cozinha utilizado nos próprios restaurantes. O óleo recolhido no momento da entrega passa pela sede da Martin-Brower, em Osasco (SP), onde é armazenado e enviado à usina da SP BIO, que faz o processo de transformação em biodiesel.

Já foram realizadas três fases de testes. Hoje, cinco caminhões da empresa rodam pelo país com esse combustível.

A perspectiva de abastecimento é grande, já que, ao ano, os restaurantes da rede McDonald’s utilizam aproximadamente três milhões de litros de óleo de cozinha para a fritura de batatas e empanados.

Esse volume, quando destinado para a reciclagem em combustível, poderá abastecer com biodiesel toda a frota de caminhões da Martin-Brower que atende a rede no país.

domingo, 22 de agosto de 2010

TAM e Airbus testarão bioquerosene de aviação‏

Isto É Dinheiro

O gerente de combustíveis da TAM, Paulus Figueiredo, afirmou hoje que a companhia pretende realizar em outubro o primeiro teste com bioquerosene de aviação em parceria com a Airbus. Segundo ele, a fabricante de aviões finaliza os testes de laboratório para certificar o combustível, feito a partir de óleo de pinhão. A ideia é realizar um voo "Galeão-Galeão", disse Figueiredo, decolando e pousando no mesmo aeroporto.

O teste faz parte de um projeto para reduzir emissões de gás carbônico nos voos da companhia, evitando multas que serão cobradas pela União Europeia. Segundo o executivo, a TAM calcula que teria de pagar entre 3 e 6 milhões de euros por ano por suas emissões em rotas para a Europa. "Com a adição de bioquerosene, a redução da multa é proporcional ao porcentual do biocombustível", explicou Figueiredo, em entrevista após palestra no evento "Do petróleo ao Biocombustível", promovido pela Hart Consulting, no Rio.

As duas parceiras estão em processo de certificação de uma mistura de até 50% de bioquerosene com querosene de petróleo. Figueiredo explicou, no entanto, que os altos custos de produção do biocombustível não permitiriam o uso do porcentual máximo. "A ideia é acrescentar 1% no primeiro ano e ir crescendo à medida em que se tornar mais competitivo", disse o executivo. A primeira batelada de bioquerosene produzida pela TAM foi feita com quatro toneladas de pinhão manso adquiridas junto a pequenos produtores e transformadas em biodiesel nos Estados Unidos.

Por Nicola Pamplona

Sabesp dá dicas sobre como e onde reciclar óleo de fritura

Debater as questões e definir estratégias sobre a coleta, o reúso e destino final do óleo de fritura foram tema do Seminário do Mapa da Coleta e Reciclagem de Óleo no Estado de São Paulo, promovido pela Companhia de Saneamento Básico (Sabesp-sede Pinheiros) e pela Associação Brasileira para a Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível (Ecóleo).

O evento também apresentou as experiências e iniciativas de localidades no País e de empresas sobre a reutilização do óleo de fritura. Elma Miranda, há seis anos, questionava-se sobre para onde ia o óleo de fritura quando ainda descartava o produto no ralo da pia da cozinha da sua casa. A resposta veio de um de seus quatro filhos que aprendera na escola que aquele resíduo contribui para a degradação do meio ambiente. Além de entupir o encanamento, impermeabilizar fossas sépticas, contaminar rios e lençóis freáticos, ainda poderia também colocar a vida aquática em risco, comprometendo sobremaneira a alimentação humana.

Elma aprendeu a lição. Ela e mais um grupo de mulheres do bairro da Lapa, na capital, fundaram a Cooperativa de Produção dos Trabalhadores em Materiais recicláveis da cidade de São Paulo (Coopervivabem). A instituição visa ao recolhimento de óleo em residências, apartamentos e pequenos comércios na cidade. "Nós recolhemos o produto nesses locais por meio de pontos de coleta, em garrafas Pet deixadas pelos moradores. Depois, vendemos para outras beneficiadoras que o transformarão em biodiesel e em materiais de limpeza. Com isso, ajudamos na preservação do meio ambiente e geração de renda para diversas famílias", observou Elma, cuja empresa onde trabalha é responsável pelo recolhimento de cerca 900 litros de óleo por mês.

De acordo com o assessor do Meio Ambiente da Sabesp, Marcelo Morgado, O seminário tem o objetivo de unir moradores, empresários, ONGs, estudantes e pesquisadores. E também de projetar ações regionalizadas e discutir a melhor estratégia sobre a utilização do óleo de fritura no Estado de São Paulo. "O momento é oportuno para conscientizar que este benefício é de todos. Os danos causados aos sistemas de saneamento são enormes", afirmou Morgado, ressaltando que um litro de óleo de fritura pode contaminar mais de 25 mil litros de água, além de obstruir a rede de esgoto.

Inovação
Pioneira no recolhimento de óleo usado, a moradora do bairro Cerqueira Cesar, na região da Avenida Paulista, na capital, Célia Marcondes - presidente da ONG Ecóleo - percebeu a importância de organizar uma ação para reduzir os efeitos nocivos do óleo. Começou numa iniciativa localizada na Sociedade Amigos e Moradores de Cerqueira César (Sarmocc) em parceria com a ONG Trevo (empresa especializada neste tipo de coleta e reciclagem) em 2006. Hoje, a Ecóleo criada em 2009 faz a coleta de aproximadamente 1,5 milhão de litros de óleo vegetal por mês, deixando de poluir mais de 27 milhões de litros de água potável e gerando 160 postos de trabalho no Estado.

Segundo Célia, é necessária a união entre as pessoas, Governo e instituições de pesquisa para minimizar os prejuízos causados pelo óleo de fritura. "O que nos move é o interesse em proteger, principalmente, as águas e melhorar a qualidade de vida de todos. Mesmo com tantos danos causados até agora, ainda temos tempo para reverter essa situação". A Trevo, em parceria com a ONG de Célia, coleta 38 toneladas de óleo de fritura mensalmente na região. O óleo é descartado em recipientes plásticos de 50 litros, fornecidos pela própria ONG e depois segue na maior parte para usinas de biodiesel.

Depois da experiência pioneira em Cerqueira César, a Sabesp ampliou as parcerias para estimular a reciclagem em outros bairros da capital e também em outras cidades do Estado. Para isso, criou em 2007 o Prol: programa para fomentar a reciclagem de óleo de fritura, em especial nos municípios operados pela Sabesp, e consolidar as várias parcerias da companhia neste sentido. Dentre elas estão ações organizadas em conjunto com as prefeituras de Osasco, Registro, Itapetininga, Lins, Jales e Presidente Prudente.

Consciência coletiva
A estudante do curso técnico em Meio Ambiente Fernanda Maehara, de 25 anos, não quer ficar de braços cruzados diante dessa situação. Assim que soube do Seminário não mediu esforço para aprender sobre a reutilização do óleo de fritura. Fernanda optou em participar, pois pretende fazer um trabalho de conscientização no seu condomínio, no bairro da Liberdade, onde mora. Segundo ela, estudantes e moradores têm o dever de aprender e aplicar essas iniciativas. "Acompanho o dia a dia do meu prédio, ando pelas ruas do meu bairro, e vejo que a maioria não guarda esse tipo de óleo. Aprendi muito neste encontro e pretendo instalar um projeto de armazenamento e coleta desse resíduo".

Já o professor doutor da USP de Ribeirão Preto, Miguel Dabdoub, representou a organização Biodiesel Brasil, que realiza a reciclagem de óleo de fritura e a destina para a produção de biodiesel. Ele lembra que iniciativas como as de Fernanda são importantes para que a sociedade solidifique a ideia de preservação e reciclagem do óleo de fritura e outros materiais, mas é preciso tomar alguns cuidados. "Toda preocupação para o reaproveitamento de óleo é válida, porém, se esse processo não for feito corretamente as consequências podem ser desastrosas", alerta Miguel. Segundo ele, a tecnologia ainda é nova no País "e precisamos melhorar o nosso know-how científico".

O óleo funciona como um aglutinador de resíduos jogados na rede - como pontas de cigarros, fio dental, cotonete, preservativos e absorventes - obstruindo a tubulação. Além de beneficiar a rede de esgoto, destinar o óleo à reciclagem evita a poluição das águas. Atualmente, o Brasil produz cerca de 9 bilhões de litros de óleo vegetal por ano, e apenas 2,5% são utilizados pelo processo de reciclagem: separação, coleta e filtro.

Dicas para reciclar
*Após usar o óleo, espere esfriar e despeje-o num vasilhame bem fechado, que pode ser uma garrafa Pet
*Leve o óleo ao posto de reciclagem mais próximo da sua residência e coloque-o no lugar indicado
*Caso não saiba como fazer, peça ajuda ao promotor do posto de reciclagem
*Pratique e divulgue está ideia no seu bairro.

Em Sergipe solicite maiores informações:

Biodiesel Associados do Nordeste

Rua Lgarto 795 centro

Fones: 79-3043-8282 - 9119-1331

oleogotaagota@hotmail.com

Tempo de Degradação dos Materiais

Resíduo Tempo

ÓLEO DE FRITURA RESIDUAL - INDETERMINADO

Jornais - de 2 a 6 semanas
Embalagens de papel - de 1 a 4 meses
Guardanapos de papel - 3 meses
Pontas de cigarro - 2 anos
Palito de fósforo - 2 anos
Chiclete - 5 anos
Cascas de frutas - 3 meses
Nylon - de 30 a 40 anos
Copinhos de plástico de - 200 a 450 anos
Latas de alumínio - de 100 a 500 anos
Tampinhas de garrafa - de 100 a 500 anos
Pilhas e baterias - de 100 a 500 anos
Garrafas de plástico - mais de 500 anos
Pano - de 6 a 12 meses
Vidro - indeterminado
Madeira pintada - 13 anos
Fralda descartável - 600 anos
Pneus - indeterminado

Fonte: Grippi